Dizer que Berlin é uma cidade viva é resumir a capital alemã de uma forma muito simplista. A cidade são, na verdade, 16 pequenos municípios que, com o passar dos anos, foram englobados no que se conhece por Berlin. Esse processo vem de muito antes da divisão da Alemanha – e da cidade – em duas e da reunificação, há mais de 20 anos. Com essa formatação, cada um desses bairros de Berlin tem hoje características distintas, um estilo peculiar de moradores e muito o que fazer.
Quem mora por aqui descobre que a cidade tem diferentes estilos de vida em cada um desses espaços: pode ser a hoje região de Kreuzberg com seus cafés e jovens famílias e os hipsters da cidade. Berlin é também o tradicionalíssimo bairro de Charlottenburg, em volta do maior castelo da cidade, e sua região de comércio requintado (Kurfürstendamm, chamada de Ku´damm pelos locais). Pode ser também as ruas repletas de bares, teatros, restaurantes estrangeiros e alternativos de um lado para o outro em Prenzlauer Berg, parte do que já foi a Alemanha comunista. Berlin também tem seus bairros de imigrantes, como Wedding e Moabit (onde é melhor ficar um pouco mais atento se for circular pela madrugada, ainda mais sem companhia). Mas para a maioria dos visitantes, Berlin é mesmo o Mitte – a região central onde ficam os mais conhecidos pontos turísticos.
Para os visitantes interessados em descobrir as mil caras de Berlin ou aqueles que querem apenas cobrir a lista dos “imperdíveis” da cidade (logo vou escrever um post sobre isso), cinco dicas podem fazer a visita mais fácil, interessante e mais barata. Antes delas, porém, fica uma sugestão: se você for estudante, faça uma carteirinha internacional antes da viagem. Os descontos valem realmente a pena. Se não deu tempo de fazer, traga qualquer identificação estudantil da sua universidade mesmo: em muitos casos ela pode ser aceita. Se você for jornalista, traga uma identificação profissional: todos os museus mantidos pelo estado (já explico isso) oferecem acesso gratuito para a imprensa.