Da fermentação da uva, típica trepadeira do clima mediterrâneo, surge o emblemático vinho que marcou diversos eventos históricos. O verão seco do clima desidrata a uva e a torna mais doce. Provavelmente criado pelos sumérios, ele aparece em mitos do dilúvio, paralelos a Torá. O consumo de vinho entre greco-romanos no dia-a-dia envolvia colocar água para manter a lucidez da conversa. A proporção era ditada pelo anfitrião e o vinho era diluído em uma cratera (buraco no centro da sala ou grande recipiente, do qual todos se serviam). Quando o vinho alcançou o mundo celto-germano regado a hidromel e cerveja, o vinho fez grande sucesso sem a diluição. Por isso, os greco-romanos diziam que tomar vinho não-diluido fora das festas religiosas era costume bárbaro.